Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere à todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que não tem a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Assim, envolvem um comportamento no qual o objetivo é subjugar o outro.
Uma vez que passamos grande parte de nossas vidas na escola, tal local é um ambiente em que tais práticas covardes são frequentes. Com a popularização da internet, o bullying passou também a se manifestar nesses espaços virtuais, vistos pelos agressores (bullies) como uma “terra sem lei”.
Infelizmente, caso a instituição como um todo não esteja preparada para lidar com isso, em muitos casos essas agressões se tornarão cada vez mais frequentes, causando situações constrangedoras e extremamente traumáticas para muitos dos agredidos, incluindo aí, em casos extremos, suicídio e/ou agressão aos causadores desse problema ou a símbolos que os representam (como a escola, por exemplo). Além disso, existe também a possibilidade, embora rara, de uma vítima acabar assumindo a postura de seus agressores perante alguém com “menos poder”.
Assim, além de saber seu conceito, para que os educadores em geral tenham condições de lidar com e prevenir o bullying, é necessário saber como este costuma se manifestar, tendo ciência do fato de que ele, na atualidade, pode também extrapolar o muro das instituições, acompanhando a vítima até sua casa. Dessa forma, mais do que nunca, é interessante que o educador esteja disposto a trabalhar em equipe, abrindo espaço para o diálogo entre todos os agentes envolvidos, não deixando de considerar os pais dos alunos.
O livro “Manual Antibullying”, de Gustavo Teixeira é um excelente material de apoio para tal. Ele apresenta conceitos, exemplos, indicativos e estratégias – em vinte passos – que auxiliam orientadores e pessoas que lidam ou se interessam pelo tema. A seguir, algumas informações extraídas do livro:
- O bullying pode ser executado por meio de agressão física, verbal, moral ou psicológica, e até mesmo sexual, pessoalmente ou através da internet (cyberbullying);
- Manifestações de bullying acontecem com mais frequência dentro da sala de aula;
- O bullying pode ser direto ou indireto;
- O bullying indireto é mais sutil e, por esse motivo, é mais difícil de ser identificado;
- Os bullies geralmente apresentam maior força física e perfis que incluem o comportamento impulsivo e agressividade;
- Os bullies não são pessoas com baixa autoestima, e são geralmente mais falantes e com espírito de liderança;
- Os agressores acreditam que jamais serão punidos pelos seus atos;
- As vítimas de bullying tendem a ser pessoas mais retraídas;
- As testemunhas de atos de bullying muitas vezes são coniventes por receio de serem as próximas vítimas – o que para o bully soa como legitimação de suas agressões.
- Manifestações de bullying acontecem com mais frequência dentro da sala de aula;
- O bullying pode ser direto ou indireto;
- O bullying indireto é mais sutil e, por esse motivo, é mais difícil de ser identificado;
- Os bullies geralmente apresentam maior força física e perfis que incluem o comportamento impulsivo e agressividade;
- Os bullies não são pessoas com baixa autoestima, e são geralmente mais falantes e com espírito de liderança;
- Os agressores acreditam que jamais serão punidos pelos seus atos;
- As vítimas de bullying tendem a ser pessoas mais retraídas;
- As testemunhas de atos de bullying muitas vezes são coniventes por receio de serem as próximas vítimas – o que para o bully soa como legitimação de suas agressões.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental