O futuro do mercado de trabalho está sendo cada vez mais debatido por profissionais e empresas, principalmente por causa do período pós-pandemia. Algumas mudanças já estão sendo adotadas no cotidiano, como o trabalho em home office e os eventos profissionais transmitidos de forma on-line. Além disso, muitos acham que as máquinas tomarão os lugares dos humanos ou que, pelo menos, serão mais essenciais no trabalho das pessoas.
Por isso, é preciso adaptar as formas de trabalho e criar novas funções e empregos, baseados no cenário do mercado, após este período que estamos vivendo, além de abrir espaço para as novas tecnologias para ajudar nas atividades cotidianas do trabalho. Os profissionais também precisarão desenvolver novas habilidades, por isso, para você ficar sabendo de tudo, reunimos as principais informações sobre o mercado de trabalho do futuro neste post. Confira!
Quais são as tendências de trabalho?
O mercado de trabalho já vem passando por transformações de acordo com as mudanças sociais e a evolução da tecnologia, além de outros fatores, como globalização e mudanças climáticas. Tudo isso faz com que algumas profissões “sumam” e que outras apareçam. Porém, as tendências relacionadas às carreiras não são únicas! O perfil e as habilidades dos profissionais também têm novidades que tendem a ser mais comuns após a quarentena. Veja abaixo:
Home office: trabalhar remotamente foi uma das mudanças mais notadas em nossa sociedade. Algumas empresas adotaram o trabalho em home office até o fim do ano, e a tendência é ter mais “liberdade” para escolher trabalhar em casa ou no escritório. Isso vai depender da função do trabalhador, que pode adaptar-se ao mundo virtual para realizar as suas tarefas e reuniões, por exemplo. Além disso, o trabalho em casa permite que o profissional crie seu próprio ambiente, que seja adequado para ele, e menos custos para as empresas, já que não terão tantos gastos relacionados à infraestrutura e ao transporte, por exemplo.
Eventos profissionais on-line: com a ajuda da tecnologia, muitos eventos profissionais vão ser transmitidos ao vivo em plataformas on-line. Os encontros realizados por empresas para ajudar no crescimento profissional dos colaboradores internamente e outros externos, além de ampliar o networking, palestras e workshops, por exemplo serão remotos e poderão ficar gravados para os profissionais acessarem quando e onde quiserem.
Autogestão: seguindo a mesma ideia de um trabalho mais livre, a autogestão significa que não haverá um controle rígido, como no passado, em relação ao desempenho dos profissionais, já que a tendência é ter menos hierarquia e mais colaboração. O feedback realizado entre gestores e colaboradores será natural e mais dinâmico, além de existir mais autonomia e controle da própria maneira de trabalho.
Rede de contatos: no mercado de trabalho futuro, “estabilidade” ganha um novo significado, que se relaciona mais com ser cobiçado pelo trabalho que realiza e, assim,estar perto de mais chances de empregabilidade, do que com um emprego apenas. Sendo assim, a rotina de trabalho também muda de acordo com a demanda, além disso, haverão contratos mais curtos, dando um papel ainda mais importante ao networking, que é uma ponte para muitos avanços na carreira.
Ter um propósito e trabalhar por ele: o salário não terá mais tanta importância para os profissionais do futuro. Claro que o valor deve ser justo, mas a experiência em uma corporação será cada vez mais valorizada. Dessa forma, os empregadores deverão “oferecer” um propósito, uma missão, para fazer parte da empresa, difundindo isso pela equipe; ou seja, a motivação para ficar envolvido será uma causa, e não apenas um valor.
E como se preparar para essas tendências?
As tecnologias e mudanças sociais estão acontecendo rapidamente para atender às demandas sobre essas tendências de trabalho. Com isso a forma de ensino das instituições que ajudam a construir uma carreira mudará, dando cada vez mais autonomia ao futuro profissional, como os cursos profissionalizantes. Além disso, é preciso ficar ligado nas habilidades exigidas no mercado de trabalho do futuro, além de afinidades com os recursos tecnológicos e conhecimentos em informática. Veja:
Flexibilidade cognitiva: é a habilidade de ampliar os modos de pensar e imaginar diferentes caminhos para solucionar os problemas do dia a dia. Envolve o relacionamento com as pessoas e sair da zona de conforto, já que deve enxergar diversos padrões e ideias.
Tomada de decisões: os profissionais devem ter essa habilidade para serem capazes de interpretar as muitas informações e dados que as empresas passam, além de saber tomar decisões dentro da equipe. É preciso saber analisar tudo para tomar rumos que sejam estratégicos, podendo ser até um passo para se tornar um líder.
Inteligência emocional: é o reconhecimento e a avaliação das emoções dos outros, ter empatia com os sentimentos, produzir e alcançar os resultados desejados. Também é compreender e identificar os próprios sentimentos, para que saber gerir as emoções e é uma habilidade muito requisitada aos líderes.
Gestão de pessoas: essa habilidade é muito importante, principalmente quando os funcionários não estão em dias muito motivadores, cansados ou complicados. A gestão de pessoas é ideal para melhorar a produtividade, incentivar a equipe e atender às necessidades, dando melhores resultados em relação à criatividade, por exemplo.
Criatividade: com a criatividade, é possível unir informações diferentes e construir ideias muito boas para os projetos da empresa e, mesmo com as máquinas, nada substitui o pensamento criativo do ser humano!
Pensamento crítico: uma habilidade que envolve lógica e raciocínio para questionar os problemas que surgem, observar o lado positivo e o negativo, refletir sobre eles e encontrar mais de uma solução para o desafio.
Resolução de problemas: ter a habilidade de resolver problemas é algo adquirido com o passar dos anos profissionais. Ela é a capacidade de solucionar problemas inéditos no ambiente de trabalho, o que conta muito com a ajuda do pensamento crítico.
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